Pode-se dizer que quem trabalha com vendas há um bom tempo já sabe bem disso (seja porque passou por isso ou porque viu algum colega de trabalho vivenciar isso): você, vendedor, faz tudo certo na hora de vender, age e fala corretamente, desperta no cliente o desejo ardente da compra, mas, por um pequeno deslize, põe tudo por água abaixo. Um único erro, um gesto ou palavras incorretas, faz com que o cliente diga que vai “pensar melhor na ideia e retornar o contato”. É bem provável que essa seja simplesmente uma desculpa para ele ir embora e não fazer a compra nunca mais.
O conceito de que “o todo é maior que a soma das partes”, brilhantemente desenvolvido pelo movimento alemão denominado Gestalt, vem a calhar quando tratamos de gestão escolar.
A gestão escolar é o todo, composto pela soma de todas as gestões departamentais. Mas, como Gestalt sugere, a gestão escolar vai muito além de fazer com que os setores da empresa trabalhem de forma harmoniosa.
Atualmente, com a instabilidade econômica instaurada e a concorrência acirrada na área educacional, a área de vendas passa a ser um importante ativo estratégico da empresa.
Nesse contexto, muitos empresários, acreditando que “curso bom se vende sozinho”, cortam os custos com a área de vendas, reduzindo a operação em apenas divulgar o produto ou serviço. Porém, nesse caso, o risco de não conseguir vender o suficiente para cobrir os custos é alto.
São vários os fatores a se considerar no momento de analisar os motivos que podem levar uma empresa a falência, tanto fatores externos quanto fatores internos. O nosso objetivo aqui não é enumerar todos eles, nem considerar todos eles na análise, mas apenas focar nos fatores que dizem respeito a gestão da sua instituição de ensino.